A 5ª Onda

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Imagina a cena: você está na escola, pronta para mais um dia normal de aula. De repente, as luzes se apagam, os celulares param de funcionar e, ao olhar pela janela, você nota que os carros começam a engavetar na rua logo em frente. E, quando você olha para o céu, um avião está despencando, e provoca muitas explosões e destruição quando encontra o solo. Wow!! Esta é uma das cenas iniciais do filme que chega hoje às telonas, A 5ª Onda, baseado no livro de mesmo nome. O livro é bacana, com uma história até que consistente, pegando carona com o sucesso de outras distopias adolescentes, como Jogos Vorazes, Divergente e Maze Runner. Mas o filme… fora a cena aí de cima e alguns momentos interessantes, o que posso adiantar é que os produtores da Sony, que compraram os direitos da trilogia (já incluindo o terceiro livro, que só sai em meados de 2016), vão ter muito trabalho pra convencer o público a voltar pra checar o segundo filme.
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A história, como toda boa distopia, acompanha Cassie (Chloë Grace Moretz, de Kick-Ass – Quebrando Tudo), com fuzil a tiracolo e cabelo desgrenhado, enquanto ela foge em um mundo pós-apocalíptico. O mundo acabou de passar por quatro ondas de ataques de terroristas alienígenas, que parecem querer o planeta livre de seres humanos: a primeira onda deixa a humanidade sem luz, água potável, formas de locomoção e comunicação (ahhhhhh, e o Facebook??); a segunda gera tsunamis que acabam com as populações costeiras; a terceira é um vírus, que praticamente quase extermina o que tinha sobrado da população mundial; e na quarta descobre-se que os alienígenas estão entre nós, e vários dos poucos sobreviventes começam a ser caçados pelos ETs disfarçados de humanos. E é nessa confusão que encontramos Cassie, que perdeu sua família e ainda tem esperança de encontrar seu irmão, Sam (Zackary Arthur, da série Transparent), que foi supostamente levado para uma base militar para ficar em segurança, vivo. No caminho ela conta com a ajuda do deus grego da Lagoa Azul, Evan Walker (Alex Roe, de Sniper: Legacy). Em paralelo, Sam está sendo treinado para ser um soldado e combater os invasores (chamados de “Outros”), no mesmo batalhão que Ben Parish (Nick Robinson, de Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros), colega de escola e crush de Cassie.
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A história é bacana, né? Sim, é mesmo! E o filme até que começa bem, apesar de você de cara sacar que a coisa tá sem ritmo. A transição de uma história pra outra não cola, os personagens, você logo notará, não convencem (Chloë, o que você está fazendo neste filme, minha filha? E o deus grego da Lagoa Azul, que também pode lembrar o Edward, parece um robozinho atuando). E a coisa despenca, vai pras cucuias, quando um romance adolescente, estilo Crepúsculo, de repente surge na tela. Socorro! E só vai mesmo piorar quando o romance dá a entender que pode virar um triângulo amoroso (tem certeza que eu não entrei, por engano, em uma projeção de Crepúsculo???).
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Mas, assim, não percamos a esperança. De repente este foi um aquecimento, a trilogia pode tomar novo fôlego com um novo diretor, ou roteiristas, ou sei lá. Vamos aguardar cenas do próximo capítulo. Por hora, claro, fica a indicação: vai ver! Não importa se o filme é ruim ou bom: com cenas de ação como as que eu descrevi lá no início (e outras melhores ainda), você só fica com a alternativa de checar o filme no cinema 😉
Nota:

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