Levante a mão quem nunca teve um leve receio ao sair com um cara que não é o que se pode chamar de convencionalmente bonito ou que é meio caipira ou qualquer outro pré-conceito que temos ao descartar possÃveis interesses amorosos. É o que acontece com a designer de moda Violette (Julie Delpy) durante uma festa fora de Paris. Com um estilo de se vestir meio demodê (palavra antiga para fora de moda), Jean-René (Dany Boon) é um cara simples, tranquilo, mas apaixonado, principalmente por seu trabalho com programas de computador, incluindo um projeto no qual trabalha há cerca de 20 anos.
O improvável acontece e os dois se dão muito bem – Violette faz questão de dizer de forma extremamente clara o porquê. Então, Jean-René se muda para Paris e os dois começam a namorar sério. É quando entra em cena Lolo (Vincent Lacoste), filho de Violette. O jovem resolve passar uns dias na casa da mãe, assim como quem não quer nada, e logo vemos o quanto é mimado e dissimulado. É um pestinha crescido, que vive estragando os planos da mãe com Jean-René sem que ambos o saibam.
Uma comédia romântica mais dark do que se imagina, Lolo se mostra mais um psicopata do que um simples baderneiro e futriqueiro, mas o filme diverte com cenas como Violette mandando mensagens para Jean-René, que não responde, o que a deixa mais ansiosa ainda e a faz mandar mais mensagens de texto, listando as prováveis razões que o levaram a não responder (quem nunca, né?). Vale uma ida ao cinema para dar umas gargalhadas.
Nota:
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Lolo: O Filho da Minha Namorada
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