Sachi, Yoshino and Chika são jovens irmãs que vivem em harmonia em uma casa antiga na cidade de Kamakura. Seu pai as abandonou para viver com outra mulher, e sua mãe em desgosto, decidiu fazer o mesmo.
Ao saberem do falecimento do pai, decidem ir ao funeral, mesmo sem terem contato com ele pelos últimos 15 anos. Lá conhecem Suzu, uma meia-irmã adolescente, e imediatamente percebem que a órfã não será bem tratada pela viúva de seu pai. Ao se despedirem na estação de trem convidam a jovem garota para ir morar com elas.
A partir de então, passamos a acompanhar o cotidiano das quatro irmãs, com pinceladas superficiais sobre questões particulares do universo de cada uma, mas sem nunca nos aprofundarmos no pensamento ou consciência de nenhuma delas. Com a visita da mãe das três meninas temos a impressão de que um plot twist se aproxima, alimentado por uma ideia da matriarca que pode afetar a vida das quatro garotas, mas logo a história segue seu rumo, e voltamos a cair na rotina.
Nossa Irmã Mais Nova, de Hirokazu Koreeda, é um filme lento e contemplativo e com uma história bastante linear, e que foca na banalidade da vida das irmãs, bem interpretadas por quatro jovens atrizes. O diretor de premiado Pais e Filhos perde aqui a oportunidade de fazer um filme arrebatador por não nos transmitir com cores mais vivas os dramas internos oriundos de uma premissa mais interessante que a obra final.
Nota:
Nossa Irmã Mais Nova
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