Percy Jackson e o Ladrão de Raios

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"Percy Jackson e o Ladrão de Raios" deixa um gostinho leve de quero mais

É interessante pensar sobre “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” em termos daquilo que o filme não é.

Mais diretamente, não é “Harry Potter” (apesar de o filme ser dirigido pelo mesmo Chris Columbus, que dirigiu os dois primeiros filmes do bruxinho). Os filmes de “Harry Potter” eram mais infantis e se tornam mais complexos na medida em que a história se passa. Com isso a mudança de diretores se mostrou revigorante para a série.

Uma estrela em ascensão surge no filme, Logan Lerman, o Percy do título, não é Zac Efron (apesar de muitos acharem que é). Mas se mostra um ator com carisma suficiente para carregar a franquia nos ombros. Mais uma vez demonstrando o tino de Columbus para a escolha de elenco.

“Percy Jackson” não é um grande filme. Mas convence e diverte em seu propósito de reinventar partes da mitologia grega em meio ao mundo moderno. Para a maior parte, funcionará.

Percy, assim como Harry, no começo da história, se acha um garoto normal. Exceto por se sentir excepcionalmente confortável na água. Até que um determinado evento com uma professora substituta confronta Percy com sua real natureza: ele é filho de Poseidon, o deus mitológico dos mares. Com o roubo do raio mestre de Zeus, irmão de Poseidon, Percy é acusado do roubo.

A jornada de Percy para a descoberta de seu novo mundo, que vai de seu melhor amigo ser um sátiro e seu professor ser um centauro, é regado de referências à mitologia. E enquanto grandes atores são relegados a ótimas pontas de luxo no filme, resta esperar que as continuações aconteçam para que possamos acompanhar mais da jornada desses personagens carismáticos.

Em tempos que “Fúria de Titãs” está para ser lançado, fica a dúvida se esse início de ano será mesmo dos olimpianos. No mínimo, “Percy Jackson” deixa aquele gostinho leve de quero mais, com suas imperfeições, é claro, mas mesmo assim, é um filme perfeitamente aceitável em sua própria mitologia.

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