Com o tÃtulo original de “Mamãe ou papai”, Relacionamento à francesa fala sobre um casal, Florence (Marina Foïs) e Vincent (Laurent Lafitte), que está junto há 15 anos e tem 3 filhos como correção monetária da união. Eles já não se amam mais, tornaram-se amigos e decidem se separar. Porém, por um acaso do destino, ambos são oferecidos oportunidades irrecusáveis em seus respectivos empregos e ambos querem aceitar. É aà que começa a confusão.
Embora Florence primeiramente ceda a chance a Vincent, assim que o vê com uma colega de trabalho do hospital, volta atrás e decide aceitar a promoção – que a obriga a ir para a Islândia e lá permanecer por 7 meses cobrindo uma obra, pois é engenheira -, o que enfurece Vincent, que dava como certa sua viagem pelo programa Médicos sem fronteiras por 5 meses também em outro paÃs.
A partir daÃ, os dois entram em guerra e quem leva a bordoada são os filhos. A situação se inverte e eles se comportam como verdadeiras crianças, dando motivos para que os filhos os odeiem com o único intuito de que a guarda das crianças fique com o outro. As artimanhas usadas pelos dois vão do mais soft ao mais estapafúrdio, rendendo umas boas risadas com situações tão surreais.
Porém, embora se entregue aos momentos hilariantes e totalmente politicamente incorretos – Florence chega a ir em uma festa da filha e fica dançando de forma sensual em meio a adolescentes -, a história peca em seus momentos de seriedade. É aquela velha história: já que vamos descambar pro escrachado, não se leve a sério. Mas a trama quer ser levada a sério a certo momento, o que estraga o tom de comédia sem consequências.
Sucesso de público na França, Relacionamento à francesa vale a ida ao cinema para dar umas boas gargalhadas com situações tão fora do comum e adultos agindo pior que crianças.
Nota:
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