Dylan Dog e as Criaturas da Noite

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“Dylan Dog e as Criaturas da Noite” mistura vampiros, lobisomens, zumbis, detetives noir e comédia, mas não traz nada de novo a nenhum dos gêneros

“Dylan Dog e as Criaturas da Noite” mistura vampiros, lobisomens, zumbis, detetives noir e comédia, mas não traz nada de novo a nenhum dos gêneros. A receita podia se tornar interessante, não fosse a falta de tempero para nos fazer digerir tudo.

Baseado em uma popular série de histórias em quadrinho italiana, de Tiziano Sclavi, a bagunça estrutural do diretor Kevin Munroe, que conta com Brandon Routh (o Superman de “Superman: O Retorno”) como o personagem título, é apenas um dos principais problemas do filme.

Sendo um humano que já se envolveu no passado com os morto-vivos que perambulam pela cidade, Dylan Dog se vê novamente as voltas com o sobrenatural quando um empresário é morto através do que parece ter sido um lobisomem. Ele conta com a ajuda da filha do homem morto (apenas o colírio para o público masculino) e seu assistente (que entra como alívio cômico extremamente chato).

A história, que nada tem de complicada, logo se torna a busca de um antigo artefato que tem o poder de controlar uma espécie de demônio imortal, fato que já viu em tantos outros filmes do gênero.

Brandon Routh que havia se saído relativamente bem com seu Superman e também em “Scott Pilgrim Contra o Mundo”, está totalmente fora de sintonia, inexpressivo. E não há química alguma com o restante do elenco.

Além disso, visualmente, há uma grande diferença entre um mundo sombrio e uma má iluminação que serve apenas para disfarçar os efeitos visuais inexistentes.

Simplificando, os fãs de sugadores de sangue, homens lobo, morto-vivos e afins, tem muito mais artigos interessantes acontecendo na cultura pop atual, podendo deixar de lado e não perder o tempo com esse emaranhado totalmente insosso.

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