Peter Pan

Peter Pan é o prelúdio da tradicional história do menino que não queria crescer. Aqui, ao invés de perseguir aventuras na negação de responsabilidades, Peter (a talentosa revelação Levi Miller) está em busca de sua mãe, que lhe abandonou em um orfanato quando ainda era um bebê.

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Ao chegar a Terra do Nunca, o jovem descobre que é o personagem principal de uma profecia, na qual um menino, capaz de voar, irá matar Barba Negra (Hugh Jackman, o Wolverine, da franquia X-Men), o pirata que rapta e escraviza jovens órfãos em sua busca pelo precioso minério das fadas.

O malvado pirata nos é apresentado ao som de Smells Like Teen Spirit, entoada em coro por uma legião de jovens mineradores, o que causa certa estranheza — “opa! Não sabia que se tratava de mais um daqueles filmes com releituras cinematográficas de músicas conhecidas”; mas esta é apenas uma primeira impressão.

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Com a ajuda de Hook (Garrett Hedlund, de Tron – O Legado) Peter escapa da aridez das minas e expande sua busca à natureza selvagem das terras além da muralha. São então interceptados por Tiger Lily, a princesa indígena (e pálida) interpretada por Rooney Mara (a excêntrica Lisbeth, de Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres). O trio parte em busca de uma terra prometida, onde poderão encontrar poderes para derrotar Barba Negra.

A obra de Joe Wright, de Orgulho e Preconceito e Desejo e Reparação, é um deslumbre visual recheado de belas imagens de computação gráfica, mas peca ao traçar tantos paralelos ao cristianismo.

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Para voar, ao invés de pó de pirlimpimpim e pensamentos felizes, é necessário acreditar; acreditar em algo maior, e não em simples fadas. Apesar das falhas no roteiro, o filme é bonito e diverte. Coloque então os seus óculos 3D e aprecie um passeio pela Terra do Nunca – e não queira crescer pelas duas horas de projeção.

Nota:

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