“Se Beber, Não Case! – Parte II” está mais para cópia desfocada do que para uma sequência do sucesso de 2009.
Dirigido pelo mesmo Todd Phillips, do original e de “Um Parto de Viagem”, o filme pega os personagens do original, a premissa e toda a estrutura do filme que se passa em Lãs Vegas e manda-os para Bangcock, de maneira basicamente idêntica, mudando apenas algumas situações.
Dois anos depois da despedida de solteiro em Lãs Vegas, que acabou se transformando no pesadelo de 48horas vivenciado no primeiro filme, reencontramos os personagens se preparando para o casamento de Stu, que se acontecerá na Tailândia. O grupo inclui Stu, Phil, Doug e Alan. Os mesmos do anterior.
A premissa é a mesma: duas noites antes do casamento, por razões que não são reveladas inicialmente, uma rodada de cervejas ao redor de uma fogueira na praia os leva a outro buraco do coelho de amnésia. O grupo acorda na manhã seguinte, em um hotel sujo, cercado por várias pistas em relação aos excessos da noite anterior.
No resto do filme o caos toma conta na medida em que tentam refazer seus passos para lembrar o que pode ter acontecido. Tatuadores, prostitutas, monges e outros, são visitados no intuito de resgatar alguma lembrança. Algumas falas, aqui e ali, são divertidas, mas o filme nunca consegue decolar anarquicamente como o primeiro o fez.
O ponto forte é que, mesmo não soando original como seu antecessor, o filme ainda é mais atrevido que muitas comédias por aí, violento e ofensivo em alguns momentos. Que “Se Beber, Não Case! – Parte III” tente ousar mais.
