A continuação de Procurando Nemo chegou para mostrar uma nova aventura com os tão queridos personagens do primeiro longa.
Um ano depois de sair pelo oceano em busca de Nemo acompanhando Marlin, Dory percebe que algo está faltando. Surpreendentemente, ela se lembra de seus pais e de alguns flashes de sua infância. Inundada pela saudade, ela pede a seu amigo e a Nemo que a ajudem em uma nova busca.
A história se desenrola contando um pouco mais sobre o passado de Dory, assim como mostrou Marlin e sua esposa anteriormente. Como antes, é impossível não simpatizar com a personagem, porém, dessa vez o filme parece ser muito mais rápido e com dificuldades infinitamente menores do que no primeiro. No começo isso se adequa à trama, já que traz esses fragmentos de história e contextualizam o que está por vir, mas depois, o ritmo poderia ter diminuído um pouquinho.
Enquanto Marlin vai até o outro lado do oceano procurando por Nemo, o “campo de busca” de Dory é bem menor e ela o alcança com ligeira facilidade. Outro detalhe é que Dory rouba demais a atenção. Claro, é a personagem principal, mas isso poderia ter sido distribuído mais igualitariamente entre os outros personagens. Falando neles, o destaque é o polvo Hank, dono de uma personalidade marcante, e que está sempre meio irritado, ele esconde alguns truques nos tentáculos que vão encantar os espectadores.
Ainda que esses pequenos detalhes deixem Procurando Dory um pouco abaixo das expectativas, o filme, além de muito divertido, reafirma os valores de amizade e perseverança que nos encantaram há 13 anos. E como todo bom longa da Pixar, existem algumas surpresas escondidas no cenário. Então, não se deixe levar pela maré, e na dúvida se deve ou não assistir ao filme, “continue a nadar”.