Surpresas aguardam a família Fleming quando todos se reúnem para os feriados de Natal para receber seu mais novo membro.
Ned (Bryan Cranston) é um homem que vive para os filhos, a esposa e o trabalho. Apesar de seus esforços, sua empresa está passando por um momento de crise e junto com essas dificuldades ele ainda precisará conhecer o novo namorado da filha: um bilionário do Silicon Valley chamado Laird (James Franco) que personifica a palavra excêntrico em todos os sentidos. Mas é quando Laird conta-lhe em segredo que pretende pedir Stephanie em casamento, que Ned se vê realmente perdido, com apenas alguns dias até o Natal para se habituar a todas as mudanças e reunir a família novamente.
É sempre satisfatório ver como atores que se encaixavam tão bem em determinados papéis podem se adequar igualmente bem a outros. Bryan Cranston, famoso por seu personagem em Breaking Bad, interpreta um pai de família que não só resiste ao namorado da filha como também ao mundo tecnológico que se desenvolve ao seu redor. Mas são justamente esses dois fatores que o farão crescer como pessoa e encontrar um novo ponto equilíbrio para sua vida, e Cranston é responsável por toda a identificação que os espectadores possam sentir com o personagem. James Franco também tem sua parcela de destaque, representando o outro extremo da história com todas as características que uma pessoa tão jovem e tão bem sucedida poderia ter.
Assim como outras comédias que seguem mais ou menos a mesma trama e estão atentas a novas tendências, Tinha Que Ser Ele? mostra uma nova geração de personagens, novas características e (ainda bem) piadas novas, com temas que envolvem principalmente a tecnologia, a falta de domínio sobre ela ou o total domínio sobre ela. Isso sem deixar de fora um toque de nostalgia pelo que sempre será indiscutivelmente bom.
Impossível não se identificar e curtir a relação dos personagens.