Transformers – O Lado Oculto da Lua

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"Transformers - O Lado Oculto da Lua" cumpre o que se propõe

No ano passado os artigos e resenhas sobre “A Origem” mostravam e exaltavam a existência de um público para blockbuster mais inteligentes, mais conceituais. Mas Michael Bay está aí para provar que a audiência para filmes descerebrados é maior ainda.

Mesmo Bay já admitiu que seu grau a superar é baixo, uma vez que superar o longa anterior é fácil. Dessa Vez, “O Lado Oculto da Lua” se mostra um filme ruim, sim. Mas é um filme ruim cujo a história existe apenas para dar ênfase em seus efeitos e o clímax que parece durar pelo menos por metade do filme.

Se passando nos anos 60, assim como “X-Men – Primeira Classe”, mas longe da qualidade desse outro, o roteirista Ehren Kruger reimagina a corrida espacial a partir da história de Autobots na lua. E isso é tudo para vender uma ideia conspiratória como somente Bay conseguiria.

Não dá para criticar as atuações em um filme desse. Os diálogos são pífios e cansativos.

A edição, mais contida, graças ao 3D é um alívio. Não saímos tontos com tantos cortes vertiginosos. E o 3D é o melhor desde “Avatar”, com certeza.

Mais interessado em seus robôs gigantes do que em outra coisa, o filme cumpre o que se propõe. Se você espera outra coisa, passe longe.

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