Viver Mal

Onde assistir
“Viver Mal”: Mães narcisistas ou filhos mimados? Maternidade tóxica ou Adultos infantis? Viver Mal ou Mal viver? Eis a questão!

Aqui vão algumas informações rápidas sobre o filme:

  1. O filme foi produzido em Portugal, portanto possui diálogos com o português lusitano.
  2. É considerado a segunda parte de um “díptico cinematográfico”.
  3. A primeira parte desse díptico recebe o nome de Mal Viver.
  4. Foi dirigido por João Canijo.
  5. Viver Mal expande e aprofunda histórias apresentadas em Mal viver.
  6. Não é necessário ter assistido o primeiro filme entender a história.
  7. Os dois filmes foram construídos para serem independentes e complementares ao mesmo tempo.

QUAL A HISTÓRIA DE “VIVER MAL”? CONFIRA AQUI A SINOPSE OFICIAL

Um hotel junto à costa norte de Portugal, recebe alguns clientes problemáticos para um fim de semana. São três núcleos familiares enfrentando dramas de perdão e aceitação:

  • Um homem que vive dividido entre dar atenção a sua mulher e a sua mãe.
  • Uma mãe dominadora que incentiva o casamento da filha, para facilitar a sua relação amorosa com o genro.
  • Outra mãe que vive através da filha, impedindo-a de tomar as suas próprias decisões.

Viver Mal é um espelho de Mal Viver (Juntos formam uma espécie de par cinematográfico). Neste filme “espelho” conseguimos ver o que só podia ser imaginado no outro. Os personagens que antes eram vultos, agora são os protagonistas.

O QUE É UM DÍPTICO CINEMATOGRÁFICO?

Díptico se refere a um objeto composto por duas partes unidas em uma espécie de dobradiça, que ao ser fechada forma um objeto único. Ou seja, Mal Viver é a primeira parte e Viver Mal é a segunda.

Então é correto afirmar que Viver Mal é uma continuação? A resposta é: depende! Tradicionalmente costumamos nomear sequências como no exemplo a seguir: Mal Viver 2 – Dramas Familiares. Entretando, o díptico é um conceito que vai além de um filme principal e sua continuação. Canijo planejou os dois filmes para serem independentes e complementares ao mesmo tempo. De acordo com o diretor, podemos assistir a qualquer um na ordem que desejarmos.

VALE A PENA VER?

Assistir Viver Mal sabendo que existe outro filme que o complementa, torna a experiência mais imersiva. Independente da ordem que você escolher para começar este díptico, cria-se a vontade de descobrir e conhecer melhor quem são as sombras que andam pelo hotel.

Eu tive a oportunidade de ver os 2 filmes. E hoje posso dizer que foi algo único. Pude costurar em minha mente, em flashbacks com cenas das duas obras, uma colcha de sentimentos que o roteiro e a direção estavam me entregando.

Sabe aqueles filmes que a gente gosta de se gabar de ter assistido em rodas sociais para pagar de cult? Viver Mal e Mal Viver irão te dar esse upgrade. O seu repertório aumentará só tentando explicar o que é um díptico cinematográfico! Maravilhas audiovisuais não estão reservadas apenas para clássicos. É a sua oportunidade de sair do eixo clássico Bergman – Tarkovski – Hurosawa. Peço desculpas pelo discurso jacoso. É que realmente fiquei impressionado, e gostaria que você também desse a chance de apreciar o que eu pude sentir com esses dois filmes. Vale muito a pena!

Você também pode gostar...