Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma

Onde assistir

Lembro que fui assistir ao primeiro Atividade Paranormal em uma sessão que começava à 1h30, com mais dois amigos e uma amiga. A tensão já começa aí, com uma sessão iniciando perto do horário do djanho (3 da matina, lembra?), com o cinema praticamente vazio, no escuro (lógico, dã!)… E o filme começa, a tensão aumenta, coisas estranhas acontecendo. Não demorou muito e minha amiga fechou os olhos, tampou os ouvidos e começou a pedir pra ir embora. Há! Aqueles eram tempos bons de filmes com câmeras chacoalhando e fantasmas que você não via aterrorizando as pessoas. E aí vieram as continuações do que se transformou uma franquia de sucesso. Filmes número 2 e 3 ainda foram ok, pois esmiuçavam a história, e voltavam pro passado, depois pro presente, utilizando praticamente os mesmos personagens. Filme número 4 também teve uma certa lógica, e conexão com os anteriores, e ainda experimentou com skype, e tablets e tal. E o filme 5 não teve conexão com os primeiros, mas teve lá seu mérito. Mas e o filme 6, que sai esta semana nos cinemas? Bom, depois de conferir o trailer você logo nota que as entidades malévolas em Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma são quase que palpáveis. E isso é bom?

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História, história, este novo filme não tem uma muito convincente. De novo temos um pai, uma mãe e uma criança. Aí os agregados – irmão que acabou de terminar com a namorada e uma amiga que vai passar uns dias com o casal. Aí eles descobrem uma câmera, e uns VHS antigos, e a câmera capta coisas que não conseguimos ver a olho nu, e as fitas contêm cenas estranhas da família que supostamente morava ali antes. E depois de muitas horas de gravação e investigação, eles descobrem o “ó não tão surpreendente” segredo. Blah.

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Vixe, complicado pensar no que deu errado neste filme. A franquia já deu o que tinha que dar? Talvez, mas filme número 5, que não tinha conexão com os quatro primeiros, prova que esse argumento é furado. O 3D? Pode ser, pois uma câmera chacoalhando, em 3D, foi difícil de aturar. Saí do cinema zonza e me sentindo meio assim que bêbada (só comi pipoca, juro!). Ou talvez a pior coisa tenha sido visualizar a entidade? (A Entidade? Ixi, filme errado). Pode ser, a gosminha nojenta pode não ter convencido. Mas acho que o que pegou em Dimensão Fantasma foi a falta de um roteiro bom, bem amarrado, personagens convincentes e bem trabalhados, uma explicação razoável que não tenha surgido do nada. Uma direção é pedir demais? Não? Então isso também.

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Mas aí você diz, poutz, isso aqui é um filme de terror, não pira na paçoca. Ok, ok… você tem razão, vamos analisar o que é importante de verdade aqui: teve sustinhos básicos? Muitos!!! Eles dão medo? Ah, dão! Dei cada pulo na cadeira! O monstrengo é feioso, os personagens estão aterrorizados? Sim!! A criança dá medo? Vai por mim, a hora que ela fica com os olhos completamente pretos, a visão é de deixar o cidadão sem dormir por alguns dias.

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Então, minha gente, vamos dizer que houve um empate aqui. O filme é uma droga, mas ao mesmo tempo entrega os sustinhos básicos. Se você vai ver, não sei, mas se quer saber minha opinião, vai sim. Todo filme vale a pena, quando a alma (e o bolso) não é pequena. Vai, come pipoca, e seja feliz.

Nota:

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