Quero começar dizendo que entendo o poder dos filmes de Christopher Reeves como Superman, lançados em 1978, 1980, 1983 e 1987, respectivamente. Mas no caso desses quatro filmes, não era Superman que era o herói, mas sim o próprio Christopher Reeve com sua atuação que fazia qualquer um acreditar que um homem podia voar, mesmo com os efeitos especiais pífios da época.
Então vamos falar de O Homem de Aço, nova adaptação dos quadrinhos do herói. Começando com o início que já nos é familiar, Zach Snyder (300, Watchmen e Sucker Punch) nos mostra sua versão do início da vida de Superman, começando com seu nascimento em Krypton, que é de uma beleza imagética digna de um Avatar.
A novidade, mais uma vez, está em quando o bebê Kal-El pousa na Terra, o filme corta para uma versão adulta, crua, brutal e relutante do herói. Ele vai de trabalho em trabalho, vivendo uma vida sem graça, e no meio desses trabalhos é que vemos em flashbacks como ele foi descobrindo seus poderes. Mas também através desses flashbacks é que descobrimos o motivo dele querer permanecer fora do mapa.
Mas quando um velho amigo do seu pai verdadeiro, o General Zod (que está muito bem interpretado por Michael Shannon, de O Abrigo), chega ao nosso planeta, o herói precisa dar as caras. E o faz lindamente!
Sob a batuta de Snyder, com produção de Christopher Nolan (que dirigiu a útima trilogia do Batman), o filme é o mais realista que se pode chegar nesse universo dos quadrinhos. E em se tratando de Superman, isso é um grande feito!