Planeta dos Macacos: A Origem nos leva a um mundo de descobertas sobre as origens do conflito entre humanos e macacos. Rupert Wyatt nos leva a São Francisco, onde Will Rodman (James Franco), um cientista determinado, busca desvendar a cura do mal de Alzheimer. Com seu pai, Charles (John Lithgow), como motivação, Will se envolve em experiências com macacos, buscando uma cura para a devastadora doença.
A narrativa acontece de maneira envolvente à medida que acompanhamos os eventos que levam à criação de um remédio experimental, testado tanto em humanos quanto em primatas. No entanto, os resultados inesperados desencadeiam uma série de eventos que mudarão o curso da história da humanidade. Com a introdução de César, um filhote de macaco com inteligência extraordinária, somos levados a questionar os limites da ciência e da ética.
Um dos pontos altos do filme é a forma como ele aborda temas complexos, como o conflito interno de Will entre o desejo de curar e o medo das consequências de suas ações. James Franco entrega uma performance sólida, transmitindo as nuances emocionais de seu personagem. Freida Pinto e John Lithgow também oferecem performances convincentes, adicionando profundidade aos relacionamentos interpessoais que impulsionam a trama.
O efeitos visuais são impressionantes, com tecnologia que dá vida aos personagens primatas. A captura de movimento de Andy Serkis como César é o que mais chama atenção, permitindo uma conexão genuína do público com o personagem. As sequências de ação são habilmente coreografadas, destacando-se a batalha épica na Ponte Golden Gate como um dos pontos altos do filme.
A trama pode parecer um tanto previsível em certos momentos, especialmente para os fãs familiarizados com o universo Planeta dos Macacos. Além disso, alguns dos elementos da história parecem mais uma preparação para futuros filmes do que o desenvolvimento completo dentro deste longa em específico.
Planeta dos Macacos: A Origem oferece uma introdução intrigante ao universo da franquia, explorando temas científicos, éticos e a sobrevivência em um contexto emocionante e visualmente impressionante. Embora possa não ser totalmente autônomo como uma narrativa, ele estabelece as bases para futuras explorações do mundo dos macacos e sua interação com a humanidade, deixando os espectadores ansiosos por mais.