X-Men: Origens – Wolverine explora a origem de Wolverine, interpretado mais uma vez por Hugh Jackman. Infelizmente, este filme da franquia X-Men falha em entregar um bom roteiro, efeitos especiais e cenas de ação convincentes.
Os efeitos visuais de X-Men: Origens – Wolverine dão um show de horrores à parte aqui, por sua falta de realismo e pela aparente falta de cuidado em sua execução. As cenas de ação, em sua maioria, possuem uma qualidade questionável. Em um gênero de filmes onde os espectadores esperam ser surpreendidos por efeitos visuais impressionantes, Origens fica bem aquém das expectativas.
Em um filme centrado em um personagem conhecido por suas habilidades de combate e agressão feroz, as sequências de luta mereciam ter sido o destaque, ao menos. No entanto, muitas delas são coreografadas de forma pouco inspirada e carecem da intensidade que os fãs da franquia X-Men estão acostumados.
O filme começa promissor, explorando o passado misterioso de Logan e os eventos traumáticos que o levaram a se tornar Wolverine. A relação complexa entre Logan e seu irmão Victor é um dos pontos altos da história, com Liev Schreiber entregando uma atuação sólida como o antagonista Dentes-de-Sabre.
No entanto, o filme sofre com uma narrativa que se torna cada vez mais previsível à medida que avança, e algumas escolhas são extremamente questionáveis, como a representação de Deadpool. O personagem é notório nos quadrinhos por seu senso de humor e habilidades únicas, mas sua interpretação no filme o reduz a um vilão com poderes mutantes bizarros, o que decepciona qualquer um.
Hugh Jackman continua a ser o destaque como Wolverine. No entanto, a falta de coerência na narrativa, algumas escolhas ruins, efeitos e cenas de ação questionáveis impedem que o filme alcance o patamar de aclamação dos dois primeiros filmes da saga nos cinemas.